"Um dia o peito desenferruja e a gente abre mão do que há de vir" (Gabito Nunes)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

So far away and I need you to know...


Hoje você se foi com um pedacinho do meu coração grudadinho no teu peito. Foi naquele abraço quando eu disse que não queria te largar. Foi difícil lembrar como é sentir a tua falta, como é difícil sentir saudade do teu beijo macio, das tuas mãos nas minhas costas, da tua respiração tranquila no meu ouvido. Foi isso e a música do Avenged que me fizeram chorar.

Você me disse tantas coisas e eu percebi o quanto sou péssima em dizer as palavras que eu quero... Por isso escrevo. 

Você é a melhor coisa que já tive. Essas foram as melhores férias da minha vida. E, sem dúvida, o último final de semana foi o melhor de todos. É tão bom passar o tempo contigo, respirar do teu lado, segurar a tua mão, mexer no teu cabelo, morder o teu queixo de covinha. Te fazer cócegas, tentar impedir teu braço com o peso do meu corpo todo e perder pra força desse único braço, te obrigar a tirar fotos comigo, te esmagar e te beijar quase infinito. Eu nunca imaginei que essas coisas pudessem me fazer tão feliz. 

Eu soube desde o início que não seria fácil. Mas eu sei que vale a pena. É mesmo como você disse, isso não é um fim, é apenas o começo. Não se preocupe, meu coração vai esperar por você, sempre. E eu vou ficar bem, assim como eu espero que você fique. Se cuida. Te vejo em breve.  

http://www.youtube.com/watch?v=A7ry4cx6HfY

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Café sem açúcar


Deve fazer uns dois meses que eu parei de adicionar açúcar ao café. No começo foi difícil. Era amargo demais. Mas pensava valer a pena ser persistente. E realmente valeu. Hoje nem sinto mais falta. Pra falar a verdade se, por distração, eu acabo adoçando, só não jogo a bebida no ralo da pia porque aprendi a não desperdiçar nada que aos outros pode estar faltando.

A questão é: não há nada nesse mundo que você não acaba se acostumando. Certas coisas requerem mais tempo, outras menos. Mas tudo acaba se tornando natural com o passar dos dias, meses ou anos. Você nem percebe, mas, quando menos espera, está quase ou totalmente adaptado.

Quantas coisas você costumava fazer e hoje não faz mais? Com quantas pessoas você costumava conversar e confiar e hoje nem mais as vê? Se algo obriga você a isso, é sempre difícil. Amargo no começo. Mas, em algum tempo, tudo se torna natural novamente. Você se habitua. E, enfim, começa achar graça "no café sem açucar".

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Cansei de andar com um  mapa traçado, de seguir os caminhos já conhecidos. Decidi que andarei conforme a intuição, e que pretendo percorrer o desconhecido.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Say what you need to say



Das resoluções de fim de ano que eu fiz no réveillon passado, a que eu considero mais importante é até refrão de uma música do John Mayer: “Say what you need to say”... Não por acaso. Mas porque já perdi ou me afastei de muitas pessoas por não dizer o que precisava ser dito. Desde um “Eu adoro estar contigo” até “Você está errado desta vez”. Mas tudo bem. Acaba o ano para termos uma chance de recomeçarmos. Sempre um pouco melhor, um pouco mais sabidos.

Agora eu tento relaxar e falar sem pensar muito, para não hesitar. Me disseram alguma vez que se você tem algo a dizer para alguém, é melhor falar mesmo. Por mais que suas mãos tremam, por mais que você pense ser inútil. Falar. De coração aberto. Qualquer coisa é melhor do que calar.

Disseram também para não carregar aquilo que incomoda, que machuca. Livrar-se do que pesa no peito. E não permitir, jamais (ou nunca mais), que alguém se vá por medo de pedir a ele para que fique.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A falta-pós-perda


Chove forte, acabou a luz. Eu não encontro velas em lugar algum. Está escuro, claro que está. Já é noite. O que eu posso fazer? Nada. Além de esperar deitada no sofá.

Engraçado como as coisas fazem muita falta quando não as temos. Quem dá importância para a tevê, o notebook, o micro-ondas e a cafeteira quando estão funcionando perfeitamente? Ninguém. É só faltar luz que dá uma louca vontade de café, Jornal Nacional e pastel quentinho, sem falar da sagrada iluminação. Sim. Sentimos falta quando perdemos. E somos tão tolos que, mesmo sabendo disso, percebemos sempre tarde. Não damos valor enquanto há tempo.Não nos contentamos com o temos. Nunca. Achamos sempre que algo melhor nos espera. 

Desistimos fácil daquilo e daqueles que já estão conosco. E quando eles se vão, vem saudade, arrependimento, culpa. E, infelizmente, pessoas e oportunidades não são como a luz, que volta com o fim do temporal.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Vá andando. Olhe pros lados, mas nunca para trás. Pise passos firmes, de preferência ao alcance das pernas. 
Saia pelo menos uma manhã com o rosto limpo, livre do sorriso postiço. Sorria por natureza, por instinto. A felicidade não é um objeto perdido que necessita ser encontrado; ela é um estado de espírito, e por que não uma forma de viver? É você que alimenta pensamentos, bons e ruins. Já pensou em deixar morrer de fome o ódio e o pessimismo? Olhe para frente, cresça e ajude os outros a crescer. O mundo é dos fortes, e daqueles que acreditam. Ouça mais, fale menos. Quebre a cara, porque você está longe de ser perfeito. Não ignore os erros, construa valores através deles. Dê sua cara pra bater, e não deixe que os outros decidam por você. Faça, pelo menos, alguma pequena diferença. O comum é mais fácil, mas também não agrada. Seja você, procurando sempre ser alguém melhor. E tenha cuidado com os conselhos que irá seguir, inclusive com os meus.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Era linda a flor...

No final seria assim mesmo, só que menos doloroso. Não haveria rasgos nem corações partidos, só um pouco de saudade antecipada e lágrimas de nostalgia nos olhos. Mas já que não pode ser assim, me deixe ao menos lamentar, e recolher algumas pétalas da nossa flor esfacelada, pra guardar pra lembrança...