Ele se decidiu. Então eu só pude olhar nos seus olhos e perguntar se tinha certeza. Ele respondeu que sim. Eu abri a porta, ele me pediu um abraço.
Naquele abraço sentimos tudo o que estávamos perdendo, e tudo o que não poderíamos perder. Todas as horas juntos, todas as brigas juntos, tudo sempre tão juntos. Nem ele, nem eu, sabíamos se iríamos aguentar ficar um sem o outro. Acordar sem ninguém ao seu lado, assistir comédia romântica sozinho, ir ao clube sem companhia pro tererê.
Então ele decidiu. Não desistiu. Segurou-me forte e pediu desculpas. Beijou-me um beijo doce, com gosto de ternura. E eu tive certeza. Era daquilo que eu precisava pra suportar o amargo dos meus dias.
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