"Um dia o peito desenferruja e a gente abre mão do que há de vir" (Gabito Nunes)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Conciliação Impossível


Tem uma coisa que me intriga. Deve ser algum dos meus singelos problemas. Defeito nos neurônios motores. Ou é interferência, sinal fraco. Ou meu arco-reflexo consciente só frequentou até a quarta série fraca. Sério, é que ele não age de acordo comigo, tá sempre de birra. Teimoso. Ou, bem... Pode ser aquela velha e empoeirada história, que deve ter surgido antes mesmo de Cristo, sobre razão e emoção. As minhas, razão e emoção, não são nenhum pouco íntimas, não sei por que.
O coração é inconsequente (quem diz isso é a razão), que só quer felicidades instantâneas, não se importa com o resto, nem com o amanhã, aliás, ele sabe o que é isso?
A razão é muito calculista (estava demorando pro querido coração se manifestar...), que não faz coisas por medo e insegurança, e sua filosofia de vida é: Pense duas vezes antes de agir. Que coisa idiota, espera pra ser feliz outra hora, e nem sabe se haverá outra hora.
Eu, perdida, já perdi, além de mim, a esperança de alguma conciliação entre esses dois opostos. E viver com os dois, nem sei se sei. Vai ver é como eu fiz até hoje.

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